Desigualdade social foi estopim para manifestações no Brasil, diz Fórum Econômico Mundial

Economia







Desigualdade social foi estopim para manifestações no Brasil, diz Fórum Econômico Mundial

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-03/desigualdade-social-foi-estopim-para-manifestacoes-no-brasil-diz-forum-economico-mundial

Sep 3rd 2013, 22:05



Wellton Máximo



Repórter da Agência Brasil

Brasília – O desequilíbrio social, que se traduz na distribuição desigual dos benefícios econômicos, representa uma das principais motivações para a onda de protestos que tem atingido o Brasil nos últimos meses. A avaliação é do Fórum Econômico Mundial, que divulgou hoje (3) o Relatório de Competitividade Global de 2013-2014.

Segundo o levantamento, que classificou 148 países em um ranking internacional de competitividade, os protestos no Brasil são a manifestação mais recente de um fenômeno global. De acordo com o relatório, o processo tem as mesmas raízes do movimento de ocupação de Wall Street e da Primavera Árabe: o conflito em torno da repartição do crescimento econômico.

"A recente onda de protestos no Brasil, os vários capítulos das revoltas sociais no mundo árabe e o Movimento Ocupa Wall Street, nos Estados Unidos, são alguns exemplos de como a capacidade dos indivíduos de contribuir e de se beneficiar de maiores taxas de crescimento econômico pode ser afetada se os benefícios econômicos são percebidos como desigualmente distribuídos na sociedade", destaca o relatório.

No ranking geral da competitividade internacional, o país ficou em 56º lugar, caindo oito posições em relação ao ano passado. O Fórum Econômico Mundial, no entanto, também elaborou um índice alternativo, que considera a sustentabilidade social. Apesar de considerar que o Brasil ainda tem alta desigualdade de renda e acesso precário à saúde e ao saneamento, o fórum avalia que a solução dos problemas sociais não mudaria a posição do país.

Na nova classificação, o país teria nota menor no quesito desigualdade, mas não o suficiente para alterar a colocação no ranking global de competitividade. Isso porque a nota, ajustada pelo critério social, cairia apenas 0,5% em relação ao índice original.

Edição: Juliana Andrade e Lana Cristina

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