Cervejaria Petrópolis é do tamanho certo para Coca-Cola Femsa Brasil e Coca-Cola Andina se igualarem a Ambev e Heineken
Cervejaria brasileira que entrou em recuperação judicial, tem o tamanho ideal para colocar as distribuidoras da Coca-Cola na disputa com as duas maiores do segmento.
Sabe quando o mercado não enxerga uma possibilidade, mas finalmente ela é capaz de se tornar real? Essa é a história da Cervejaria Petrópolis e das distribuidoras Coca-Cola Femsa Brasil e Coca-Cola Andina, cuja tempestade perfeita poderá gerar um novo grande player concorrente de Ambev e Heineken.
Esta semana a Cervejaria Petrópolis pediu Recuperação Judicial, por endividamento bilionário de curto prazo, numa situação esperada pelo mercado, devido a cervejaria não ter logrado êxito no segmento premium, devido a entrada tardia e ter perdido participação no segmento mainstream por falhas no processo comercial, em especial por terem perdido alguns parceiros e distribuidores para alguns concorrentes, mas, a Cervejaria Petrópolis tem um trunfo nas mãos: a Itaipava, sua principal marca e uma das líderes do mercado mainstream, e uma imensa capacidade fabril. Isto é a chave que falta as distribuidoras Coca-Cola Femsa Brasil e Coca-Cola Andina para ganharem musculatura no Brasil, e assim, fazer frente a Ambev e Heineken, as líderes no mercado.
As distribuidoras Coca-Cola Femsa Brasil e Coca-Cola Andina voltaram a fabricação no mercado cervejeiro, após adquirirem a Cervejaria Therezópolis, marca que se tornou um sucesso dentre as cervejas Premium Puro Malte, e somou ao seu portfólio a representação local da espanhola Estrela Galícia, uma reconhecida marca premium, bem como possui um contrato de distribuição vigente com a Heineken, por onde distribui as marcas Eisenbahn, Sol, Xingu, Kaiser e Bavária, todavia, este contrato é válido até dezembro de 2026, prorrogável até dezembro de 2031, ou seja, faltam pouco mais de 8 anos para encerrar a parceria entre ambas, e esta é a oportunidade perfeita para as distribuidoras do sistema Coca-Cola avançarem no mercado brasileiro, de forma independente e com grande capacidade de expansão.
Será que as distribuidoras Coca-Cola Femsa Brasil e Coca-Cola Andina vão ousar e fazer uma proposta conjunta pela Cervejaria Petrópolis? Melhor momento não há e é um ativo totalmente complementar a estratégia do conglomerado em se expandir no segmento de bebidas alcoólicas, bem como também aumentaria a capacidade de produção de refrigerantes e água mineral, bem como essa aquisição deverá enfrentar pouca ou nenhuma resistência do CADE, uma vez que grau de sobreposição é baixo.
Matéria: Dimithri Vargas
Imagem: Divulgação
Sabe quando o mercado não enxerga uma possibilidade, mas finalmente ela é capaz de se tornar real? Essa é a história da Cervejaria Petrópolis e das distribuidoras Coca-Cola Femsa Brasil e Coca-Cola Andina, cuja tempestade perfeita poderá gerar um novo grande player concorrente de Ambev e Heineken.
Esta semana a Cervejaria Petrópolis pediu Recuperação Judicial, por endividamento bilionário de curto prazo, numa situação esperada pelo mercado, devido a cervejaria não ter logrado êxito no segmento premium, devido a entrada tardia e ter perdido participação no segmento mainstream por falhas no processo comercial, em especial por terem perdido alguns parceiros e distribuidores para alguns concorrentes, mas, a Cervejaria Petrópolis tem um trunfo nas mãos: a Itaipava, sua principal marca e uma das líderes do mercado mainstream, e uma imensa capacidade fabril. Isto é a chave que falta as distribuidoras Coca-Cola Femsa Brasil e Coca-Cola Andina para ganharem musculatura no Brasil, e assim, fazer frente a Ambev e Heineken, as líderes no mercado.
As distribuidoras Coca-Cola Femsa Brasil e Coca-Cola Andina voltaram a fabricação no mercado cervejeiro, após adquirirem a Cervejaria Therezópolis, marca que se tornou um sucesso dentre as cervejas Premium Puro Malte, e somou ao seu portfólio a representação local da espanhola Estrela Galícia, uma reconhecida marca premium, bem como possui um contrato de distribuição vigente com a Heineken, por onde distribui as marcas Eisenbahn, Sol, Xingu, Kaiser e Bavária, todavia, este contrato é válido até dezembro de 2026, prorrogável até dezembro de 2031, ou seja, faltam pouco mais de 8 anos para encerrar a parceria entre ambas, e esta é a oportunidade perfeita para as distribuidoras do sistema Coca-Cola avançarem no mercado brasileiro, de forma independente e com grande capacidade de expansão.
Será que as distribuidoras Coca-Cola Femsa Brasil e Coca-Cola Andina vão ousar e fazer uma proposta conjunta pela Cervejaria Petrópolis? Melhor momento não há e é um ativo totalmente complementar a estratégia do conglomerado em se expandir no segmento de bebidas alcoólicas, bem como também aumentaria a capacidade de produção de refrigerantes e água mineral, bem como essa aquisição deverá enfrentar pouca ou nenhuma resistência do CADE, uma vez que grau de sobreposição é baixo.
Matéria: Dimithri Vargas
Imagem: Divulgação
Edição em 10/04/2023 ás 12:25 para melhor refletir a posição das distribuidoras Coca-Cola no mercado.