Equador enfrenta onda de violência com sequestros de cidadãos e agentes penitenciários por gangues criminosas
Presidente Noboa decreta estado de emergência, pede ajuda dos EUA e promete construir prisões de segurança máxima.
O Equador vive uma situação de caos e violência, com cerca de 180 agentes penitenciários e funcionários públicos sendo mantidos reféns por presidiários em pelo menos sete prisões desde segunda-feira (8). O governo responsabiliza as gangues criminosas pela crise e promete combater o terrorismo com operações militares e policiais em todo o país.
O presidente Daniel Noboa, que tomou posse em novembro, anunciou na última quinta-feira (11) que vai construir novas prisões de segurança máxima para isolar os líderes das gangues, que ele classificou como grupos terroristas. Ele também decretou um estado de emergência de 60 dias e disse que espera receber ajuda dos Estados Unidos em breve.
Noboa, de 36 anos, tem o apoio da Assembleia Nacional, que aprovou por unanimidade na quarta-feira (10) uma moção de respaldo às suas medidas de segurança.
As autoridades têm poucas informações sobre a situação dos reféns nas prisões, que estão sob o controle dos militares. Vídeos que mostram cenas de violência extrema contra os funcionários da prisão circularam nas redes sociais, mas o comandante das Forças Armadas, contra-almirante Jaime Vela, afirmou que não há confirmação sobre o número de reféns que foram mortos. Segundo a imprensa local, há o registro de ao menos 14 mortos, ao longo de três dias de ataques criminosos.
Carlos Ordóñez, vice-presidente da associação de funcionários em prisões, disse que a situação é muito preocupante e que seu grupo entrou com um pedido de habeas corpus para pressionar o governo a fazer mais. Ele disse que há cerca de 2.600 agentes penitenciários para cuidar de 32.000 presos no país, sem contar os centros de detenção para jovens.
"Pedimos a libertação de nossos colegas e depois melhores condições de trabalho", disse Ordóñez.
A agência de prisões SNAI informou que houve tumultos em duas prisões na noite de quarta-feira e que três presos fugiram de outra. Ela disse que as operações para libertar os reféns continuavam nesta quinta-feira.
Matéria: Dimithri Vargas
Imagem: Fuerzas Armadas de Ecuador
O Equador vive uma situação de caos e violência, com cerca de 180 agentes penitenciários e funcionários públicos sendo mantidos reféns por presidiários em pelo menos sete prisões desde segunda-feira (8). O governo responsabiliza as gangues criminosas pela crise e promete combater o terrorismo com operações militares e policiais em todo o país.
O presidente Daniel Noboa, que tomou posse em novembro, anunciou na última quinta-feira (11) que vai construir novas prisões de segurança máxima para isolar os líderes das gangues, que ele classificou como grupos terroristas. Ele também decretou um estado de emergência de 60 dias e disse que espera receber ajuda dos Estados Unidos em breve.
Noboa, de 36 anos, tem o apoio da Assembleia Nacional, que aprovou por unanimidade na quarta-feira (10) uma moção de respaldo às suas medidas de segurança.
As autoridades têm poucas informações sobre a situação dos reféns nas prisões, que estão sob o controle dos militares. Vídeos que mostram cenas de violência extrema contra os funcionários da prisão circularam nas redes sociais, mas o comandante das Forças Armadas, contra-almirante Jaime Vela, afirmou que não há confirmação sobre o número de reféns que foram mortos. Segundo a imprensa local, há o registro de ao menos 14 mortos, ao longo de três dias de ataques criminosos.
Carlos Ordóñez, vice-presidente da associação de funcionários em prisões, disse que a situação é muito preocupante e que seu grupo entrou com um pedido de habeas corpus para pressionar o governo a fazer mais. Ele disse que há cerca de 2.600 agentes penitenciários para cuidar de 32.000 presos no país, sem contar os centros de detenção para jovens.
"Pedimos a libertação de nossos colegas e depois melhores condições de trabalho", disse Ordóñez.
A agência de prisões SNAI informou que houve tumultos em duas prisões na noite de quarta-feira e que três presos fugiram de outra. Ela disse que as operações para libertar os reféns continuavam nesta quinta-feira.
Matéria: Dimithri Vargas
Imagem: Fuerzas Armadas de Ecuador
