Mineradora de Nióbio e Estanho do Amazonas é vendida a estatal chinesa
Mineração Taboca, então controlada da peruana Minsur é vendida para a estatal chinesa CNMC.
A peruana Minsur, controladora da Mineração Taboca S.A, controversa mineradora extrativista de minerais raros como Tândalo e Nióbio na Amazônia, bem como também explora Estanho e é detentora de reservas de Urânio e Ouro, envolvida graves denúncias sobre a sua relação com indígenas no Brasil durante suas atividades, anunciou a venda de 100% das operações brasileiras a estatal chinesa China Nonferrous Trade Company Limited, controlada pela também estatal CNMC - China Nonferrous Metal Mining e Co, pelo valor de 340 milhões de dólares. As informações são da própria mineradora.
A aquisição de uma mineradora privada brasileira, operante na Floresta Amazônica por uma Estatal Chinesa, põe em risco a soberania nacional, especialmente pelo fato da empresa ter autorização para minerar minerais raros como Urânio e Nióbio, que podem ser usados na produção de armamentos de guerra, e mesmo serem fornecidos a nações que violam tratados de paz e não violência no mundo, haja vista a postura beligerante do país oriental ante seus pares ocidentais, bem como suas parcerias com países que vivem regimes autoritários como Irã e Rússia. Apesar das autorizações, e do fato da Mina de Pitinga ter estimados 300 mil toneladas de Urânio, a Taboca afirmou em 2022 que não explora, nem tem interesse em explorar o mineral. Todavia, confirma a exploração de Nióbio e Tândalo, que são minerais ferrosos usados na construção de arsenais bélicos.
É esperada uma ação contudente dos parlamentares brasileiros afins de motivar a reprovação da venda pelo CADE, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, afins de garantir a soberania nacional e impedir que matérias-prima brasileiras sejam empregadas em armas de destruição em massa, que poderão colocar em risco a segurança nacional.
Matéria: Dimithri Vargas
Imagem: Divulgação
Atualizada em 27 de novembro de 2024 - 11:25
A peruana Minsur, controladora da Mineração Taboca S.A, controversa mineradora extrativista de minerais raros como Tândalo e Nióbio na Amazônia, bem como também explora Estanho e é detentora de reservas de Urânio e Ouro, envolvida graves denúncias sobre a sua relação com indígenas no Brasil durante suas atividades, anunciou a venda de 100% das operações brasileiras a estatal chinesa China Nonferrous Trade Company Limited, controlada pela também estatal CNMC - China Nonferrous Metal Mining e Co, pelo valor de 340 milhões de dólares. As informações são da própria mineradora.
A aquisição de uma mineradora privada brasileira, operante na Floresta Amazônica por uma Estatal Chinesa, põe em risco a soberania nacional, especialmente pelo fato da empresa ter autorização para minerar minerais raros como Urânio e Nióbio, que podem ser usados na produção de armamentos de guerra, e mesmo serem fornecidos a nações que violam tratados de paz e não violência no mundo, haja vista a postura beligerante do país oriental ante seus pares ocidentais, bem como suas parcerias com países que vivem regimes autoritários como Irã e Rússia. Apesar das autorizações, e do fato da Mina de Pitinga ter estimados 300 mil toneladas de Urânio, a Taboca afirmou em 2022 que não explora, nem tem interesse em explorar o mineral. Todavia, confirma a exploração de Nióbio e Tândalo, que são minerais ferrosos usados na construção de arsenais bélicos.
É esperada uma ação contudente dos parlamentares brasileiros afins de motivar a reprovação da venda pelo CADE, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, afins de garantir a soberania nacional e impedir que matérias-prima brasileiras sejam empregadas em armas de destruição em massa, que poderão colocar em risco a segurança nacional.
Matéria: Dimithri Vargas
Imagem: Divulgação
Atualizada em 27 de novembro de 2024 - 11:25